O termo se refere às políticas e práticas ambientais, sociais e de governança em prol de uma atuação organizacional mais sustentável e consciente.

Investidores afirmam que em poucos anos deixarão de investir em empresas que não sejam adeptas do Pacto Global.

O termo que, em inglês, se refere aos critérios ambientais, sociais e de governança que uma empresa socialmente consciente deve adotar. Esse conjunto de padrões considera o desempenho de uma organização, enquanto vigia do meio ambiente.

Integram esse conjunto de comportamentos, a forma como são gerenciadas as relações internas de trabalho, bem como aquelas que se estabelecem com os fornecedores, parceiros, clientes e comunidades. Além disso, também se referem aos fatores relacionados à liderança e investidores, ou seja, suas remunerações, controles internos, auditorias e outros.

O objetivo de empregar o ESG nas práticas organizacionais se deve à promoção da sustentabilidade, tornando a empresa mais responsável perante o meio ambiente e a sociedade. Os indicadores foram definidos em um Pacto Global da ONU e, embora o assunto pareça novo, ele data de 2004, quando grandes instituições financeiras do mundo foram desafiadas a assumirem práticas mais sustentáveis e socialmente conscientes.

Pesquisas apontam que 77% dos investidores institucionais afirmam que nos próximos anos deixarão de consumir produtos que não sejam ESG. Para que uma empresa se torne adepta do pacto, é preciso refletir sobre seus impactos e promover ações para minimizar os negativos e potencializar os positivos, bem como reverter os prejuízos ora provocados.

Como vimos, aderir a um programa de ESG não se trata apenas de ser ou não consciente, pois a médio prazo as empresas que não se adequarem a esse cenário passarão a perder espaço no mundo dos negócios, sendo inclusive impugnadas às vistas de investidores. Sendo assim, cabe à gestão impor políticas que visam uma atuação cada vez mais sustentável no contexto organizacional.