Data celebra a assinatura do Protocolo de Montreal, tratado internacional, assinado em 1990, que visa proteger a camada de ozônio.

O cronograma estabelecido pelo acordo conta com 3 etapas para redução das emissões de CFC, no Brasil. Até o ano corrente, a meta já foi atingida em 51,6%, em relação a 2013, ano base.

Todo mundo sabe que a camada de ozônio tem sido a cada dia mais afetada pelas ações humanas, ocasionando problemas à nossa saúde e ao meio ambiente. Entretanto, ainda pouco se faz para evitar que o buraco existente nela atinja proporções ainda mais prejudiciais.

Vamos entender um pouco mais sobre o problema 

Camada de ozônio é uma frágil estrutura de gás existente no entorno da Terra. Essa faixa gasosa serve para proteger o planeta dos raios ultravioletas, tão perigosos à vida, tanto animal quanto vegetal.

Acontece que diversas substâncias emitidas pelo homem destroem a camada de ozônio. Além de já apresentar um buraco em sua constituição, uma espessura muito fina em muitas de suas partes, ao redor do mundo, tem sido identificada.

Esse desgaste permite a entrada dos raios solares sem bloqueio e contribui para o aquecimento global. A radiação que a camada de ozônio não consegue filtrar provoca diversos males à saúde humana, como câncer e queimaduras de pele, problemas no sistema imunológico e envelhecimento precoce, alergias e problemas de visão.

Outras espécies animais e vegetais também sofrem com os efeitos desses raios atingindo a Terra. Dentre os principais transtornos causados pelo buraco na camada de ozônio, destacamos a diminuição da produção agrícola e a ameaça a diversas espécies marinhas.

O que destrói a camada de ozônio?

Diversas substâncias produzidas pelo homem podem ajudar a destruir a camada de ozônio. As emissões de veículos a combustão, além da queima de combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo, estão no topo da lista.

Entretanto, o maior dos vilões se chama CFC. Os CFCs são os gases clorofluorcarbonos, presentes nos aerossóis, aparelhos de ar-condicionado, no gás de geladeira, na produção de materiais plásticos, entre outros. Estima-se que uma única molécula de CFC pode destruir até 100 mil moléculas de ozônio.

O que eu posso fazer para ajudar a preservar a camada de ozônio?

Bom, pra começar, eliminar o uso de CFCs, os principais agentes de destruição da camada de ozônio. Optar por produtos não aerossóis, reduzir o consumo de veículos automotores e manter os aparelhos de ar condicionado sempre bem higienizados são hábitos que impactam não somente na sua saúde, como protegem a camada de ozônio.

Equipamentos de refrigeração mais modernos são excelentes opções, já que não utilizam CFC. Você também pode verificar nas embalagens dos produtos se ele contém CFC, antes de adquiri-los. 

Por fim, estudos apontam que ações desenvolvidas por muitos governos, bem como as campanhas de conscientização da população, têm ajudado a frear o crescimento do buraco na camada de ozônio. Além disso, acredita-se que a camada de ozônio deve voltar ao seu estado normal por volta de 2050, o que se deve à redução no uso dos CFCs.

Contudo, os hábitos em prol disso não podem ser abandonados.E você está fazendo a sua parte?

Conta pra gente, aqui nos comentários, o que a sua empresa está fazendo para contribuir com a preservação da camada de ozônio!