O ano de 2020 não ficou marcado apenas pela pandemia do coronavírus. O desmatamento na Amazônia cresceu assustadoramente, causando sérios prejuízos para a fauna e flora, além de prejudicar a economia.

Dados divulgados pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), órgão federal que monitora a devastação nos biomas brasileiros por meio de satélites, relatam um aumento de 9,5% de aumento em relação ao ano anterior, sendo o maior crescimento desde 2009. O enfraquecimento da fiscalização, desmonte de órgãos ambientais e corte de investimento em preservação são alguns dos principais fatores apontados como responsáveis por esses dados.

A Floresta Amazônica contabiliza 8.426km² de seu território desmatado, número que equivale a mais de cinco vezes a cidade de São Paulo. O avanço do desmatamento teve valores recordes nos meses de janeiro, fevereiro, maio, junho e outubro de 2020, chegando a atingir expressivos 1.043km² de área devastada em um único mês (junho).

O maior prejuízo foi registrado no estado do Pará,com 3.468 km² de área desmatada. Em seguida, aparece o Mato Grosso, com 1.650 km², e Rondônia, com 1.227 km².